30/01/09

Eu sei o que não me disseram, sei tão pouco, mas do pouco que sei penso que é o que devo saber. Enigmática ela se tornou, mas misteriosa sempre foi, e só por isso me agradou. Minha mãe disse me que eu era água, sobrevivo a tudo o que significa que quando algum obstáculo durante a minha vida tenta parar me eu próprio tento ultrapassa-lo, nem que seja pedra, pois mesmo em esta eu abro meu caminho, e arranjo maneira de continuar, apago o fogo e renovo tudo o resto, mas tu, és intraduzível, és renovação, doce e terna renovação. Tentei amar-te, até seduzir-te mas não consegui, apenas pareci a teus encantos e mais facilmente meu coração roubaste. Só não sei porquê não choro, não grito, pois era normal que o fizesse pois fui roubado, mas este não se demonstrou um roubo comum, pelo contrário, foi como se eu quisesse que meu coração fosse teu, pois já te pertencia. Vem até mim madrugada, espero por ti quando soar a meia-noite. A porta de minha e tua fortaleza que quebrada foi, apenas com um olhar teu. Doce e meiga voz de calma, que meus sonhos atormentas, com teu perfume celestial. Cesse o sol e pare o vento pois tu vens a caminho e nada te poderá impedir, trazes meu coração em teus braços. Para que? Agora é teu e quero que o guardes para ti, pois de amor é preenchida a vida e meu coração não mais pode deixar de amar. O que me disseste fez suar meu corpo e arrepiou minha pele que já se encontrava arrepiada com teu olhar felino. Como eu desejava ser o vento, para sentir teu rosto, e teus lábios vermelhos. Tristemente feliz me sinto, por não poder ser mais teu. És poesia que de tão inexplicável às vezes se torna intraduzível, abstracta.

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