12/05/09

Destroi-me;

Continuamos, prosseguimos a nossa demanda pela destruição de todo este pedaço de Universo que é a Terra, aclamamos as calamidades como fruto de Deus, mas fomos nos que as causamos. Todo se destroi a nossa volta, mas não, somos demasiado cegos para concluir que tudo isto tem uma razão, ganância, e sendo assim continuamos, a ameaçar outras espécies para um bem comum que todos afirmamos defender, ‘por um mundo melhor’. Somos egoístas, e por isso mesmo não ligamos a mais nada se não a nossa própria razão, por mais que seja está a errada, vendemos o nosso orgulho por moedas lacradas em sangue, matamos os nossos irmãos por diamantes sangrentos, e queimamos a nossa casa por um simples naco de carne. Não temos pudor nem vergonha, pois para que tê-los? Tudo roda a volta de um bem comum, dinheiro, e todos se vendem, todos se compram, e a natureza prossegue assim, contra a sua vontade, o caminho da destruição. Choro lágrimas de sangue, como irei encarar os meus filhos e dizer-lhes que têm um planeta destruído e que pouco tempo vão viver nele? Quero parar este ciclo vicioso, mas não sei onde começar. Quero destronar estes vagabundos sem alma nem vergonha, mas não sei se deva, parece que existem muitos.

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