09/06/09

Falsamente útil ;

Vazias, almas vazias, despojadas de desejos, tal como pensamentos livres, sem dono, vagabundos de sua própria existência por mais ínfima que esta seja. E eu, sou um nada, rodeado por um pouco de tudo, de toda a miséria, da felicidade falsa, e das fracos afectos que todos nos recebemos numa hipocrisia desnecessária mas adequada aos tempos que correm e não param, ao vento que sopra e não cessa em mais uma versão imperfeita verdade. Mas diz-me tu que acreditas em tudo e logo tu que não sabes dizer não a nada, como podemos ser tão hipócritas ao ponto de disfarçarmos uma mentira na pele de uma verdade falsa, uma verdade útil que serve só para agradar, só para salientar aquele ou o outro aspecto, numa maneira original de subornarmos alguém, com verdades falsas, e falsos afectos. Não quero presumir mais, quero me deixar de todos estes pormenores e todas estas palavras contraditórias. Nascemos para vivermos hipócritas e morremos como pessoas simpáticas, ditas boas ou humildes, mas seremos nós a imagem que no espelho se reflecte?

6 comentários:

  1. Zé, nós somos o que somos. Tu próprio te consideras hipócrita às vezes, como é que podes julgar?
    Meu bem, e a vida será o que tiver de ser. Seja boa ou má, e a única coisa que poderás dizer que perdeste é à vontade. No bom e no mau, a vontade fica. Não dês à vontade uma hipocrisia e nem ligues se os outros o fazem. O que importa és tu.

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  2. Oh então não te critiques :$
    Eu gosto de ti como tu és, e basta-me isso.
    Desde que a vontade não se apague, é o que interessa :P

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  3. Concordo com a Martina ^^

    Não te substimes ZézitchuuW *.*

    Beijinho

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  4. Muito bem escrito. Cada vez mais a podridão da nossa sociedade se baseia em aparências, em pessoas hipócritas com atitudes falsas, sem o mínimo de princípios ou sequer bom senso.
    Contudo, sendo isto uma esperança inocente ou uma qualquer expectativa irreal, eu ainda acredito que não se podem fingir sentimentos e creio que ainda não cehgamos ao ponto de se conseguir disfarçar afectos.
    A nós, os puros, cabe-nos aprender a sabermo-nos proteger, a não nos deixar corromper.

    «(...) como podemos ser tão hipócritas ao ponto de disfarçarmos uma mentira na pele de uma verdade falsa, uma verdade útil que serve só para agradar, só para salientar aquele ou o outro aspecto, numa maneira original de subornarmos alguém, com verdades falsas, e falsos afectos».
    Quanto a isto só tenho uma coisa de que me lembraste para citar: "uma pessoa sabe sempre a verdade, essa outra verdade que é oculta pelas representações, pelas máscaras e pelas circunstâncias da vida". :)

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Obrigado pela opinião. : p